Título: Grandes prédios,
pequenos esgotos
Alexandre Mesquita, Roselice Parmegiani
As cidades do Brasil, principalmente aquelas que ultrapassam
cem mil habitantes e com bom desempenho econômico, enfrentam diversos problemas
devido à concentração habitacional de pessoas em certas regiões. A concentração
de grandes massas humanas nos limitados espaços das zonas urbanas tem sido
equacionada pela verticalização das cidades, ou seja, a construção de prédios
cada vez mais largos e mais altos.
Áreas urbanas necessitam de uma infraestrutura complexa que
inclui, além das moradias, sistema viário, iluminação pública, redes de água e
esgotos, atendimento à saúde e educação, áreas lazer, repartições públicas,
serviços de segurança e saúde, dentre outros. Para uma região urbana ser
considerada com boa qualidade de vida, todos esses elementos devem estar
integrados com a população de forma harmoniosa.
Todavia, garantir a sustentabilidade de zonas urbanas é um grande
desafio visto que é necessário criar soluções que permitam manter o equilíbrio
do conjunto mediante circunstâncias que vão se modificando com o tempo, como o
supracitado aumento da população urbana (ou seja, um público que demanda serviços
e infra estrutura) e a consequente necessidade de oferta de habitação para a
população. Se, por um lado atividade de construção civil serve como parâmetro
para indicar boas condições econômicas de uma região, causa ameaça de
desequilíbrio com relação a outros aspectos, como ambiental e sanitário. E um
sistema ao qual esses aspectos estão intimamente ligados é a Rede de Esgotos.
As redes de esgoto são a forma como o escoamento de dejetos
humanos permite que seres humanos não necessitem conviver com urina e fezes no
mesmo ambiente. O bom funcionamento das redes de esgoto está diretamente
relacionado com a integração harmoniosa mencionada acima. O aumento da
população, logo o aumento dos dejetos, mantém a importância de permanente
atenção à rede de esgotos, embora não necessariamente isso seja evidente para a
população.
A rede de esgotos ideal é um encanamento subterrâneo, que leva
a sujeira dos banheiros, pias e tanques para uma estação de tratamento. Porém,
nem todas as cidades têm tratamento de esgoto, então, a maior parte dessa
sujeira é jogada nos mares, represas e rios causando a poluição da água. E há
cidade que sequer tem sistema de canos subterrâneos. Muitas pessoas sofrem com
o esgoto a céu aberto que, além de trazer incômodos e contaminar o meio
ambiente, traz sérias doenças, tais como, leptospirose, dengue, tuberculose,
poliomielite, hepatite e o aumento o número de insetos e roedores. Pesquisas
mostram que menos da metade da população brasileira tem esgoto recolhido em
casa. Hoje, com certeza, um dos grandes problemas ambientais do Brasil é o
esgoto sanitário pois os índices de tratamento do mesmo são muito baixos.
Como será que maioria dos habitantes de uma cidade enxerga a
rede de esgotos? Uma opção de resposta
seria: aquilo que está embaixo da terra, que de vez em quando gera incômodas
obras de reparação para circulação de pessoas ou carros, mas que fora isso não
tem nenhuma influência sobre as coisas acima da superfície.
Imagine um bairro que num período de dez anos no passado era
essencialmente composto por casas e que começa um período de expansão vertical
urbana, com prédios de dezenas de andares. Neste cenário, quais as principais
dificuldades que as construtoras enfrentarão para que ele continue se
expandindo? Área de construção? Circulação dos carros durante as obras? Barulho
para os vizinhos? Sim, todas elas são importantes e merecem atenção (e solução).
Mas uma pergunta que é tão importante quanto estas: será que a rede de esgotos
da região conseguirá suportar o ingresso de centenas de novas pessoas na
região? Ou é necessário também exigir que a empresa construtora realize obras
também na rede?
Essa questão deve fazer parte do estudo de impacto urbano
realizado pelos técnicos da Prefeitura para autorizar a execução da obra. Mas é
necessário que a população em geral, desde cedo, tenha consciência dessa demanda
quando se cogita novas construções em sua região, para exigir as obras
adequadas ou mesmo intervir para que a obra não ocorra, a fim de garantir a
harmonia urbana.
Tendo em vista o exposto, a presente proposta de trabalho será
desenvolvida em torno da seguinte questão problematizadora:
Qual a importância da rede de esgotos e como ela se relaciona
com o crescimento urbano?
Assim, apresenta-se como objetivo da proposta: Desenvolver ao
longo de seis encontros com alunos do nono ano do Ensino Fundamental o tema
construção urbana versus esgoto, pelo viés do conceito físico de vazão, se
valendo da interdisciplinaridade conceitual entre a Física, a Matemática, a
Geografia e o Urbanismo, e de recursos didáticos como construção de maquetes e
condução de experimentos.
Conceitos a serem trabalhados com os alunos do nono ano do
ensino fundamental:
- Urbanização residencial, concentração (densidade) da
população;
- Esgoto residencial
- Vazão: geometria e velocidade
- Razão entre o número de unidades habitacionais por
dimensões necessárias da rede de esgoto
- Conceito e cálculo da vazão no esgoto.
- Perímetro, área e volume
Metodologia
O projeto é planejado para seis encontros e direcionado ao 9º
ano do EF. Tem caráter interdisciplinar, com transversalidade entre Ciências,
Matemática e Geografia, com os conteúdos direcionados para a abordagem do tema
gerador Sustentabilidade.
Nos três primeiros encontros serão trabalhados os temas
urbanismo, densidade demográfica, área, esgoto e volumes.
No tema urbanismo sugere-se mesclar conteúdo escrito no
quadro com o conceito e características do urbanismo, usando vídeo e/ou figuras
que expressem visualmente o conteúdo. Na abordagem é necessário focar em três fatos:
a) pessoas ocupam espaço; b) uma das soluções é a construção de prédio; c), e
pessoas geram dejetos orgânicos, que precisam ser eliminados.
A partir da noção de densidade demográfica apresenta-se (ou
retoma-se, caso já tenha sido trabalhado em outra disciplina) o conceito de área, que deve ser trabalhado
matematicamente com quadriláteros, a partir do produto da base pela altura. Utiliza-se
papel quadriculado para calcular a área de quadrados e retângulos e, em seguida,
propõe-se a construção um metro quadrado de jornal. Com os metros quadrados, a
turma calculará a área da sala de aula.
No terceiro encontro mostra-se para os alunos que a tendência
dos centros urbanos é que mais pessoas morem neles, e que, portanto, uma
quantidade maior de dejetos será produzida. São discutidas questões referentes
à composição do esgoto e qual o caminho que ele percorre após sair pelos ralos
das residências. Pode-se pesquisar o volume de esgoto doméstico produzido por
pessoa e, a partir dessa informação, abordar os conceitos de volume e unidades
de medida de volume. Um experimento prático conduzirá à conclusão de quem 1m3
equivale a 1000 litros.
No quarto encontro trabalha-se o tema Vazão. A definição física de vazão é: Área x Velocidade do líquido
ou fluído, tendo como unidade o metro cúbico por segundo. Assim, de uma forma
bem simples, vazão é a quantidade de volume que o líquido ou fluído passa a
cada segundo por um cano.
Portanto, é necessário trabalhar com os alunos:
a)
Conceito
de velocidade, focado em distância percorrida por tempo. Sugestão de abordagem:
utilizar o velocímetro do carro, e o significado de 80 km/h.
b)
Vazão
da água do esgoto. Água fluindo por uma tubulação.
c)
Sólidos
na água prejudicam a vazão? Aqui deve ser retomada a questão de que à medida
que mais materiais sólidos circulam pela tubulação mais eles começam a raspar
nas paredes freando e se juntado com os resíduos sólidos que vem depois,
acumulando até estrangular totalmente a tubulação.
É esperado que ao final os estudantes tenham a noção que o
lixo jogado nas ruas prejudica a vazão dos esgotos e, para enfatizar esse
problema será feito um experimento que mostra o que acontece quando várias
coisas sólidas tentam passar por ele ao mesmo tempo. Sugestão: convidar os
alunos a assistirem o filme Godzilla (1998). Boa parte dele se passa nos
imensos esgotos de Manhattan, Nova York, com seus um milhão e meio de
habitantes concentrados na pequena ilha.
Nas aulas 5 e 6 apresenta-se a rede de esgotos como um
conjunto de canais subterrâneos para eliminar a água proveniente do banho,
limpeza de roupas, louça ou descarga do vaso sanitário, conduzindo-a para o
destino final. Seria interessante nessa parte ter uma combinação de trabalho
com professores da Biologia para que abordem os conceitos de aterro sanitário
e, também, a questão do mau destino do material orgânico, jogados em rios e
praias.
Os estudantes descobrirão o caminho do esgoto quando há rede
pública de esgotos e quando ela é inexistente a partir de textos ou vídeos. Em seguida,
reunir-se-ão em grupos para construir a maquete de um prédio, casa, rua ou
bairro, e da rede coletora de esgotos correspondente. A maquete mostrará o que
está acima da terra e abaixo dela.
Ao final da atividade proposta espera-se que os alunos
entendam a importância do dimensionamento da rede de coleta de esgoto,
principalmente em prédios, para que não haja entupimento, e dos danos causados
ao ambiente e à sociedade quando o esgoto não é devidamente coletado e tratado.
Se você vê um prédio
muito alto sendo construído será que ele não vai prejudicar a rede de esgoto do
bairro?
Aula 1: Urbanismo e população
Num primeiro momento o professor promoverá uma discussão
acerca dos seguintes assuntos: urbanismo, crescimento da população, problemas das
cidades. Depois, convidará a todos para assistirem ao vídeo: “O crescimento das
cidades e a periferização”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=puIh8Hr8tX4.
A classe toda ficará em um círculo para conversar a respeito
do vídeo e responder aos seguintes questionamentos:
- Quais são os principais problemas que as cidades enfrentam
atualmente? O que gerou estes problemas?
- Os problemas que as cidades enfrentam hoje são os mesmos de
antigamente? Por quê?
- Os problemas urbanos aparecem somente nas grandes cidades?
- O que pode ser feito para minimizar os problemas das
cidades?
- Quais são os problemas da nossa cidade?
Os alunos serão reunidos em grupos e cada grupo escreverá um
texto sobre os assuntos discutidos na aula.
Aula 2: Densidade
demográfica x área
O professor retomará os assuntos tratados na Aula 1 e promoverá
uma conversa a respeito de “densidade demográfica”. Depois, convidará a turma a
calcular a densidade demográfica de algumas cidades, a partir da razão entre o
número de habitantes e a superfície territorial.
Após, serão retomados os conceitos de superfície, área e
unidades de medidas de área e os estudantes farão as atividades práticas que
seguem:
Cálculo do perímetro e área de figuras
Material: folhas de papel quadriculado, lápis e borracha
Os alunos formarão pequenos grupos e receberão as folhas de
papel quadriculado. Cada estudante deverá:
a)
Construir dois quadrados quaisquer e
determinar a área e o perímetro dos mesmos pela contagem dos quadradinhos;
b)
Fazer
o mesmo que em (a) com dois retângulos quaisquer;
c)
Determinar
uma fórmula para calcular a área de quadrados e retângulos;
d)
Construir
todos os retângulos (ou quadrados) possíveis que tenham área igual a 16 u.a.
e)
Construir
todos retângulos (ou quadrados) possíveis que tenham área igual a 36 u.a.
Qual a área da sala de aula?
Material: folhas de jornal, régua, cola, tesoura, lápis e
borracha.
Os alunos em grupos de quatro alunos, receberão as folhas de
jornal, tesouras, réguas e cola e deverão construir 1m2 de jornal.
Após, com o auxílio dos metros quadrados construídos, a turma
deverá calcular a área da sala discutindo, no grande grupo, como essa tarefa
poderá ser executada.
Como tarefa de casa, cada estudante deverá:
- calcular a área do seu quarto;
- calcular a área do banheiro da sua casa;
Aula 3: O esgoto e o
cálculo de volumes
A aula iniciará com uma conversa sobre os seguintes
questionamentos:
- Para onde vai a água que entra no ralo das pias, tanques e
chuveiros? Para onde vão os dejetos do vaso sanitário?
- O que é lançado diariamente na rede de esgotos das casas e
que é misturado à água?
- O que acontece com a água que compõe o esgoto?
- O que acontece com o esgoto quando ele não é tratado?
- Você sabe qual o volume de esgoto que uma pessoa produz, em
média, por dia?
Em seguida, o professor conversará com a turma sobre o que é
volume e como ele pode ser medido e, em seguida, convidará os alunos a
realizarem a seguinte atividade prática:
A construção do decímetro cúbico
Material: metros quadrados de jornal construídos na Aula 2,
caixinhas de leite longa-vida (2 para cada grupo), tesoura, régua, fita adesiva,
água, recipiente com capacidade de 1 L, caixa de sapato.
A turma será organizada em grupos e cada grupo deverá
calcular, com o auxílio da régua, o volume de uma caixa de sapatos apresentada
pelo professor. Cada grupo deverá explicar aos demais o resultado obtido.
Depois, a turma será desafiada a construir um metro cúbico
com o auxílio dos metros quadrados de jornal. Para isso, quatro alunos deverão
ficar em pé e segurar quatro quadrados (de 1m2 cada), tal como
mostra a figura:
Quantos litros cabem em um metro cúbico? Para responder essas
pergunta, os alunos construirão, em grupos, um decímetro cúbico utilizando
caixas de leite. A partir de recorte e colagem, tal como mostra a figura
abaixo, cada grupo fará o seu dm3.
Abrir as caixas de leite e recortar duas tiras de 30 cm x 10
cm (Passo 1). Traçar retas a cada 10 cm de largura em cada tira e fazer um
vinco em cada reta . Posicionar as tiras em cruz (Passo 3) e colar as partes
que se interceptam. Levantar as laterais e colá-las com fita adesiva larga
(Passo 3).
Depois que a tarefa for concluída, cada grupo despejará um
litro de água em seu dm3 e verificará que 1 dm3 = 1 L. Sendo
assim, poderão deduzir que 1m3 = 1000 L pois 1m3=10 dm x 10 dm x 10 dm = 1000 dm3.
Tarefa de casa:
Como tarefa de casa os estudantes farão uma pesquisa a partir
dos seguintes questionamentos: O que é um cilindro? Quais suas características?
Quais os objetos que conhecemos que
possuem forma cilíndrica? Como se calcula o volume de um cilindro?
Aula 4: Vazão
Na quarta aula os alunos trabalharão com o conceito de vazão.
Inicialmente o professor deverá apresentar a definição de
vazão volumétrica, ressaltando que ela representa uma quantidade de fluído (no
caso de interesse da aula, a água) se deslocando dentro de uma tubulação. E a
forma de se medi-la é exatamente utilizando o conceito de volume, abordado na
aula anterior, pela razão com o tempo. O professor deve retomar as noções sobre
“metro cúbico”, trabalhar a medida de tempo “segundos”, e fazer um ou dois
exemplos de cálculo de vazão pela divisão de m3 por segundo.
Na sequência serão feitos dois experimentos.
Experimento 1 - O professor deverá
dividir a turma em grupos. Será necessário que cada grupo providencie um pote em
formato cilíndrico (como de sorvete ou doces) com volume em torno de 3 litros
ou mais, uma garrafa pet de 2 litros, um cronômetro (pode ser de relógio ou celular)
e uma régua de 30 cm.
Em uma torneira cada grupo deverá encher a garrafa pet até a
boca. Recomenda-se que ele ainda possua a tampa para evitar que se perca água
do traslado da torneira ao local onde está o pote cilíndrico. A boca da garrafa
deverá ser virada para o pote cilíndrico de maneira que a água saia de forma
contínua, evitando golfadas.
Quando a água começar a sair acionar-se-á o cronômetro, que
deverá ser interrompido no instante que a pet ficar vazia. Os alunos deverão
usar a régua para fazer as medidas necessárias para determinar o volume, em m3,
ocupado pela água no cilindro e, na conversão, verificar se corresponde com os
2 L esperados.
Por fim, a medida em m3 deverá ser dividida pelo
tempo total gasto para esvaziar a garrafa, em segundos. O resultado obtido será
a vazão da água da garrafa para o balde.
Experimento 2 – Será demonstrativo e preparado previamente pelo professor.
Serão utilizadas no mínimo 3 garrafas pets de 2 L cada, e cortadas a um
centímetro da base. As tampinhas de cada uma deverão ser furadas para que por
elas passe um cano de silicone do tipo usado para as bombas de aquários. O cano
deverá ser cuidadosamente fixado à tampa com silicone para que sua ponta não
fique obstruída. A água da garrafa deverá ter vazão pelo cano.
Serão montados suportes para que as garrafas possam ficar na
vertical, com a tampa para baixo e com uma altura mínima de 5 cm da superfície
na qual o suporte estará apoiado. A figura abaixo apresenta um suporte simples
feito de garrafa de 500 ml
Utilizando conexões de aquário com válvula, que podem ser
adquiridas em qualquer loja do ramo, deverá ser montado um esquema em que um
cano de silicone seja conectado na válvula e desague em um balde com 2 litros
ou mais.
O aparato ficará montado sobre uma mesa de forma que esse
balde, no chão, fique em nível abaixo do aparato e toda a água consiga fluir
para ele. A conexão deverá ter entrada para os 3 canos provenientes das
garrafas. As garrafas deverão ser conectadas uma de cada vez e, assim que
conectadas, a válvula deverá ser aberta para que a água vaze da garrafa para o
balde. À medida que mais garrafas vão aderindo ao sistema, maior vai ficando a
vazão, ou seja, mais rápido o balde irá enchendo. Cada garrafa representará um
prédio, a tubulação corresponderá ao sistema de esgoto e o balde retratará a
estação de tratamento.
Após a primeira demonstração, todas as garrafas serão
carregadas com água novamente. Porém, deverá ser colocada areia e outros
resíduos similares mais densos que a água para representar a entrada de fezes e
outros tipos de resíduos na rede de esgoto. A foto abaixo apresenta um saco com
areia de rio, sugerida para o experimento por não ser tão grossa, de modo que
os grãos consigam circular por dentro da borracha.
A ideia é que à medida que que o tempo passa a areia
acumulará na tubulação atrapalhando a vazão da água até o momento que não
haverá mais vazão. E com a colocação
(“construção”) de mais prédios e o diâmetro da tubulação do esgoto não mudando,
a tendência é o entupimento completo da mesma. A figura abaixo mostra o arranjo
completo ao final do experimento.
Vídeos sugeridos para os alunos:
- vazão volumétrica 1 - https://www.youtube.com/watch?v=v1-I0REN2_Y
- vazão volumétrica 2 -
https://www.youtube.com/watch?v=2ahlnmeDBfk
- vazão com areia -
https://www.youtube.com/watch?v=qs_grTXd7Ts
Tema de casa:
Assistir ao filme Godzilla (1998) e fazer uma redação sobre
como são os esgotos da cidade de Manhattan no filme.
Aulas 5 e 6 – Esgoto
residencial e predial
Na quinta aula a turma irá conhecer, a partir de textos ou
vídeos, qual é o caminho do esgoto quando não existe rede pública, que é o caso
de residências em zonas rurais ou em locais afastados, e também qual é percurso
do esgoto quando existe rede pública de recolhimento do esgoto.
Fonte:
http://www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/esgoto.html
Fonte:
https://blogdaengenharia.com/o-percurso-esgoto-uma-coleta-que-voce-nao-ve/
Fonte:
https://blogdaengenharia.com/o-percurso-esgoto-uma-coleta-que-voce-nao-ve/
Após a leitura e discussão dos textos/vídeos ou de uma
conversa com um engenheiro, a classe formará grupos de quatro e cada grupo
deverá organizar informações para a construção de uma maquete em que será mostrada
a rede de esgoto de um prédio específico (alto, ou histórico, ou comercial, ou
famoso) ou de uma casa ou, ainda, de um conjunto de prédios e casas (bairro ou
rua), cuja coleta vai para a rede pública.
A partir da definição do projeto de maquete, cada grupo deverá
fazer pesquisas sobre os elementos que constituirão a rede de esgotos. A
maquete deverá apresentar a edificação, bem como o que está debaixo da terra
(canos, caixa de gordura, fossa, etc.).
A sexta aula deverá ser planejada para ocorrer duas semanas
depois da quinta aula, ou com intervalo que dê o tempo necessário para os alunos
pesquisarem e construírem as maquetes. Nela, cada grupo deverá apresentar para
a turma as características da sua maquete.
Após a apresentação dos grupos, será dado por encerrado o
projeto, ficando a critério do professor decidir como será feita a avaliação e
a análise dos resultados quanto ao retorno dos alunos sobre ao tema proposto.
Indicações de leituras:
Instalações de esgoto
http://www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/esgoto.html
O percurso do esgoto:
uma coleta que você não vê
https://blogdaengenharia.com/o-percurso-esgoto-uma-coleta-que-voce-nao-ve/
Características físicas dos esgotos domésticos (fonte: http://abes-es.org.br/drupalBU/sites/default/files/arquivos/1_modulo_-_caracteristicas_de_esgotos_e_normas.pdf , que cita como fonte: von Sperling, Marcos _ Princípio do trat. Biológico de águas resid.;v.1)